Dia mundial da água
O Dia Mundial da Água – comemorado no dia 22 de março – já faz parte do calendário de órgãos públicos, concessionárias de água e esgoto e empresas. No entanto, ainda há muito a ser feito nesta área, para que progressos expressivos sejam registrados, em âmbito nacional e mundial. Diversas ações em favor do melhor uso da água têm sido colocadas em prática, mas insuficientes para garantir o abastecimento da população nos próximos anos e gerações.
Não é necessário aguardarmos ações governamentais voltadas à economia e racionalização do consumo dos recursos hídricos. A conscientização precisa ser de todos e partir de quem realmente detém informações, como escolas, industrias e governo. Iniciativas individuais e empresariais são o ponto central para a conscientização das pessoas quanto à necessidade de economia da água.
São inúmeras as empresas que desenvolvem projetos sustentáveis, tanto no que se refere a processos fabris, como a produtos, o que tem demonstrado que cuidar do meio ambiente traz vantagens em diversos aspectos.
É errônea a idéia de que desenvolvimento, tecnologia, conforto correspondem, diretamente, ao aumento do consumo de água. Ao contrário, a evolução tecnológica permite o desenvolvimento de produtos que não apenas facilitam o dia a dia das pessoas, como oferecem eficiência em sua aplicação, com reduzido consumo de água, a exemplo das lavadoras de alta pressão, que atendem às necessidades residenciais, comerciais, industriais, agrícolas e outras.
Esses benefícios – presentes também em outros segmentos de produtos – aliam-se a atitudes individuais que, aos poucos, tornam-se parte da rotina das pessoas. Nos diferentes âmbitos, nas ações mais simples e nas mais complexas, é fundamental o engajamento no mesmo objetivo: a preservação do meio ambiente, em favor da manutenção da vida humana.
O Dia Mundial da Água foi instituído pela ONU em 1992 para a humanidade desenvolver a consciência de que a água é um bem raro e precioso.
Água no mundo:
A maior parte da superfície terrestre (2/3) é coberta de água. Porém, 97,5% é salgada dos oceanos e mares; 2,493% é doce, em geleiras ou regiões subterrâneas de difícil acesso. Restam apenas 0,007% disponível nos rios, lagos e atmosfera.
O Brasil dispõe de 11,6% da água doce superficial do mundo e 70% dela está na região Amazônica. Os 30% restantes se distribuem de forma desigual para atender 93% da população. Ao contrário do que se pode imaginar, não é no Nordeste onde a situação da água é mais crítica. O problema atinge, principalmente, o Sudeste – em especial a Grande São Paulo – devido à grande concentração humana, de indústrias e outras atividades produtivas. Os mananciais são os mesmos e estão cada vez mais comprometidos com a poluição e o avanço da ocupação desordenada.