SAAEC Realiza Desassoreamento do Córrego Cachoeira
Desde 22 de novembro, o SAAEC vem realizando o desassoreamento do Córrego Cachoeira que, com qualquer intensidade de chuva, vinha causando inúmeros alagamentos na área da Estação de Tratamento de Água, sendo que duas enxurradas fortes causaram o alagamento das bombas provocando sua queima e prejudicando o abastecimento de água tratada para a população.
Esse assoreamento foi sendo causado por enxurradas, há mais de três anos, vindas de todos os bairros que estão acima da Estação, como: Condomínio Flamboyant, Real Parque, Res. Modena, Jd. Itália , Res. Corrocher, Res. Cattai, Recanto do Sol, Recanto das Rosas, Portal dos Pilares, parte do Jardim Esplanada, parte da Rua Francisco da Silva Pontes e Fernando Grando, toda margem esquerda desse córrego ainda não loteada, parte da Rodovia das Colinas, parte do Bairro Nova Cerquilho e principalmente do Bairro Dinapoli I, somando tudo uma área de drenagem de mais de 3 milhões de m².
Considerando metade dessa área impermeabilizada, e uma chuva de 15 mm de precipitação, passa nesse ponto do córrego quase 20 milhões de litros de água durante a chuva. Portanto a necessidade do desassoreamento para evitar futuros danos era inevitável.
Antes disso, uma grande enxurrada vinda do Dinapoli I causou o rompimento da tubulação de água tratada e tubulação de esgoto em área de preservação permanente. Ou seja, Ou a população ficava sem água e não mexia em área de preservação permanente Ou consertava-se a tubulação da melhor maneira possível naquele momento, contendo a enxurrada e mexia na área de preservação permanente. É claro que escolhemos a segunda opção, mantendo o abastecimento de água, e a população nem percebendo o que ocorreu, pois é nossa obrigação prestar esse serviço. De qualquer maneira naquele dia entramos em contato com a polícia ambiental do Batalhão de Tatuí para acompanhar a manutenção e fomos informados que todo o efetivo estava por 10 dias em manobras militar/ambiental na cidade de Sorocaba.
Devido a constantes alagamentos na área da estação de tratamento de água, o SAAEC precisava intervir na área de preservação permanente para realizar o desassoreamento. Foram requisitados projetos e laudo técnico ambiental da área e termo de anuência (autorização) dos proprietários vizinhos ao córrego para iniciarmos o pedido de intervenção na área, junto à CETESB e ao DAEE. Foi proposto intervir e desassorear o córrego numa área de 9.590 m² com o Acordo de plantio de 4.880 mudas nativas numa área de 28.700 m², o qual foi aceito e autorizado pelos dois órgãos ambientais em 10/08/2010 pelo DAEE e 08/10/2010 pela CETESB (foto ao lado).
Em todos os nossos atos, é levado em consideração e com responsabilidade as legislações ambientais, correndo o risco de até ser prejudicada a prestação de serviço dessa autarquia que é fornecer água encanada tratada e coletar e tratar o esgoto conforme as condições. Às vezes o bom senso prevalece. Com isso, não podemos ser chamados de criminosos ambientais como vem sendo publicado incessantemente por pessoas que se dizem isentas de infração ambiental, porém, carentes de informação, o que poderíamos saná-la.
O que condiz com a verdade é que os 72 funcionários do SAAEC não pretendem dar péssimo exemplo á ninguém e frente às leis ambientais, e sim um bom exemplo do melhor trabalho que possa dar de si, à população cerquilhense e à região. Não condiz com a verdade o SAAEC provocar o assoreamento do córrego e ele próprio serem prejudicado. Vejam as fotos e concluam: